O presidente Jair Bolsonaro afirmou mais uma vez nesta quinta-feira que as urnas eletrônicas não permitem a auditoria da votação e defendeu que o Brasil utilize o sistema do Paraguai, onde cada voto é também impresso e cai numa urna ao lado da eletrônica.
Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas contra a segurança das urnas, depois de ter vazado um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker no início de 2018 ao Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o TSE, o ataque de fato chegou ao código fonte das urnas eletrônicas, mas não a ponto de fazer alterações que pudessem levar a fraudes, e medidas de segurança adicionais foram incorporadas antes das eleições.
Bolsonaro disse que deseja ver adotado no Brasil o sistema do Paraguai, onde, segundo ele, ao votar o eleitor vê ser impresso uma versão de seu voto, mas não pode pegá-lo. Se confirmar, o voto impresso é colocado automaticamente em uma urna lacrada, mas que pode ser aberta posteriormente para ter os votos contados.
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