Crime ambiental e catástrofe anunciada. É nesses termos que ambientalistas descrevem o desfecho do caso do porta-aviões desativado São Paulo, afundado ontem (3) pela Marinha do Brasil após passar meses vagando pelo mar em área próxima à costa pernambucana. Para o diretor de Programas do Greenpeace Brasil, Leandro Ramos, o afundamento do navio é resultado de “uma sequência de erros”. “O que a gente observou foi uma sequência de erros que terminou nessa decisão trágica de colocar no fundo do mar uma quantidade de materiais tóxicos que a gente não sabe qual é”, afirmou. Na visão do ambientalista do Greenpeace, a decisão de fazer o navio submergir a 5 mil metros da superfície foi tomada sem uma avaliação adequada dos danos que o amianto e outras substâncias tóxicas presentes no casco da embarcação poderiam causar no ecossistema marinho.
A engenheira civil e fundadora da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea), Fernanda Giannasi, se emocionou ao saber da notícia. Ginnasi alertou para o fato que o amianto é um mineral insolúvel na água, que fica na natureza “por uma eternidade”, e que “além de insolúvel, é indestrutível ao fogo e ao ataque de bactérias”: “Quando tivermos correntes marítimas, essas fibras, que são muito leves, podem ficar na água e ser ingeridas pelos seres vivos” analisou.
Uma vergonha O q andam fazendo, irresponsáveis com o meio ambiente
A mentalidade imbecil de nossos órgãos de defesa e o silêncio dos órgãos de proteção à vida e ecossistema, só mostram q não estudam , são demônios fingindo ter nível escolar