O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, disse, em entrevista à Rádio Gaúcha ontem (21), que as investigações sobre as mortes de Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips indicam que o indigenista brasileiro chegou a dar cinco tiros após ser baleado pela primeira vez. Ambos desapareceram em 5 de junho e, 11 dias depois, os corpos foram achados na região do Vale do Javari. A informação consta em depoimentos dos suspeitos do crime colhidos pela PF. Segundo o superintendente, a arma que Bruno teria usado foi perdida no rio. Após ser baleado pela segunda vez, o indigenista teria perdido o controle da lancha em que estavam, e a pistola de Bruno teria caído na água e não foi encontrada. Ele tinha porte de arma. Dom e Bruno foram mortos por armas de caça, segundo a perícia. Esses armamentos também teriam sido descartados no rio. Estão presos três suspeitos do crime: Amarildo Oliveira, que admitiu ser autor dos disparos; Jefferson da Silva Lima, também um assassino confesso; e Oseney Oliveira, irmão de Amarildo, que nega o envolvimento nos assassinatos.
Relacionadas
Brasil retoma produção de insulina capaz de suprir demanda nacional
Anderson, vocalista do Molejo, morre aos 51 anos vítima de câncer
Casos de dengue têm queda, mas ainda internações preocupam