Buraco com 60 vezes maior que a Terra é detectado no Sol

No último domingo (3), cientistas da NASA identificaram um colossal buraco coronal no Sol, com um impressionante diâmetro de 800 mil quilômetros, equivalente a 60 vezes o tamanho da Terra. O fenômeno, denominado “Coronal Hole”, é considerado natural e está sendo monitorado pelo Observatório Solar Dynamics da Agência Espacial Americana.

Este fenômeno solar desencadeia uma tempestade geomagnética, conhecida como Solar Wind, capaz de impactar os sistemas elétricos da Terra. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o evento também propicia a formação de auroras boreais.

Apesar da magnitude do buraco, a NASA assegura que a tempestade geomagnética associada a esse fenômeno perderá intensidade ao longo dos dias, à medida que a Terra orbita em torno do Sol. Embora haja a possibilidade de instabilidade em satélites e ondas de rádio, os cientistas tranquilizam, afirmando que não são esperados impactos sérios.

É destacado que eventos desse tipo ocorrem anualmente, sendo parte do ciclo solar. A agência espacial ressalta que, embora o buraco coronal seja grandioso, atingindo dimensões surpreendentes, a intensidade da tempestade prevista é consideravelmente baixa desta vez.

Vale mencionar que um evento semelhante ocorreu em março de 2023, resultando em uma tempestade geomagnética mais significativa. Apesar do buraco atual ser ainda maior, os cientistas afirmam que a intensidade da tempestade é substancialmente inferior, minimizando interferências em satélites e sistemas de rádio. A possibilidade de auroras boreais permanece, porém, sem impacto relevante em nossas atividades cotidianas.

Assim, reiteramos que este fenômeno é parte da natureza cíclica do Sol e, com a intensidade abaixo do previsto, não há motivo para preocupações quanto a possíveis interferências em nosso dia a dia.