Caiado joga duro contra “armação” da Enel: “é uma facção criminosa querendo impedir e prejudicar as melhorias do transporte coletivo de Goiânia”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UNIÃO BRASIL) nunca foi na vida pessoal e até mesmo na política um homem de meias palavras. Caiado nunca faz jogo de cena, jamais joga para a plateia. A postura firme, colocações duras e o comportamento sincero em muitas vezes foram confundidos, quase sempre de própóstio, pelos seus adversários. O governador de Goiás está P. da vida com a empresa italiana, Enel, aquela da energia elétrica que acabaou de sair de Goiás após prestar um serviço horroroso ao goianos.

Ronaldo Caiado acusa a Enel de tentar boicotar e impedir a licitação para o aluguel de ônibus elétricos que atenderão a linha do Eixo-Anhanguera. O pregão está marcado para 9h da próxima segunda-feira (27).

Nas redes sociais, o governador afirmou que a Enel tenta “melar” o processo com o ingresso de mais de 100 questionamentos que solicitam a suspensão. As questões foram feitas na última quinta-feira (23), prazo final para recursos, e respondidos pela Metrobus. Ainda assim, a empresa italiana recorreu à justiça.

Diante da decisão, Caiado fez duras críticas ao grupo.

Como se já não bastasse o serviço pífio prestado ao estado nos últimos anos e a forma indecorosa como chegou a Goiás, a Enel joga contra os goianos mais uma vez e agora quer melar a licitação para aquisição de ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera, prevista para segunda (27).

A Enel esperou até 22h de quinta-feira (23) para apresentar mais de 100 questionamentos sobre o pregão e pedir suspensão da licitação. Obviamente, tudo foi respondido pela Metrobus já na sexta. Ainda assim, a Enel foi à Justiça para levar adiante sua iniciativa ardilosa.

Não chega a surpreender. Nunca vi a Enel como uma empresa, mas como uma facção criminosa que entrou em Goiás de forma obscura e quase destruiu nosso sistema energético. Agora tenta impedir a melhoria do transporte coletivo de Goiânia.

Trata-se de uma manobra clara com o único objetivo de prejudicar a licitação, visto que alguns dos questionamentos se referem à modelagem que a própria Enel propôs quando apresentou seu Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), ainda no ano passado.

Nossa defesa será apresentada o quanto antes. Não temos nada a esconder. Nosso objetivo é promover ampla melhoria no transporte da região metropolitana. Quanto à Enel, ainda nos questionamos se é uma empresa ou um braço da máfia italiana.

A nova licitação tem valor máximo de mais de R$ 1,5 bilhões e prevê 16 anos de contrato. Cada ônibus vai custar R$ 74 mil mensalmente. O Governo de Goiás garante que, caso seja proferida uma decisão favorável para a Enel na Justiça, irá recorrer.

Em nota à imprensa, a Enel alegou que enviou solicitações de esclarecimento e sugestões técnicas para o processo de licitação de ônibus elétricos para o estado. A companhia diz que solicitou mais prazo com base na legislação para apresentação das propostas de todos candidatos.