Caiado parte pra cima de Marconi: “só um canalha corrupto, que roubou a saúde toda de Goiás, tentaria impedir a contrução de um hospital do câncer”.

O governador goiano subiu o tom contra Marconi Perillo, que pediu ao TCE a paralisação das obras do Cora

Como já era esperado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UNIÃO BRASIL) não deixou passar em branco a ação do ex-governador Marconi Perillo, que provocou o TCE (Tribunal de Contas do Estado de Goiás) para que paralise as obras Complexo Oncológico de Referência em Goiás, o CORA.

Neste sábado (07), Ronaldo Caiado defendeu a importância da construção do Cora, que será o maior hospital público de tratamento do câncer do Brasil, com ala exclusiva de pediatria. A construção está com cerca de 40% concluída e agora tem sido alvo de ação do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que representou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) requerendo a anulação do Termo de Colaboração firmado entre o Governo de Goiás e a Fundação Pio XII, entidade responsável pela construção, manutenção e gestão da unidade.

Ronaldo Caiado disse que “só um canalha” seria capaz de tentar impedir a construção de um hospital com tamanha importância para Goiás e sua população.

“Então, é um canalha como esse que hoje quer impedir um hospital o mais moderno, o mais sofisticado que se faz para atender 7,2 mil goianos. E as crianças do Brasil, porque não só as de Goiás se vai atender, não”, declarou o governador Ronaldo Caiado em entrevista concedida ao jornal O Popular publicada neste sábado (07).

Caiado disse ainda que a atitude de tentar paralisar a construção do Cora é moralmente questionável.

“Isso aí sai de qualquer linha de bom senso, querer alegar descumprimento de norma. Porque é de uma canalhice ímpar. Ímpar. É um canalha corrupto. O cidadão roubou a saúde de Goiás toda. Assaltou o Estado. Se enriqueceu e manteve a família com grandes patrimônios no exterior, tá certo? Com dinheiro roubado da saúde do Estado de Goiás”, pontuou.

Transparência da obra do CORA

O governador fez questão de ressaltar a lisura do processo que autoriza a construção do CORA e lembrou que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que segue o marco regulatório das organizações da sociedade civil (Lei 13.019/2014) para atribuir a gestão do Cora à Fundação Pio XII.

“Não tem nenhuma novidade nisso. A lei, a 1.319 de 2014, foi regulamentada em 2016. Então, está lá, claro, a maneira como se pode fazer. Você vai fazer aquilo que se prevê na lei, que é uma parceria de um consórcio. Em que ele tenha a finalidade de fomentar uma instituição sem fins lucrativos e que ela também terá a responsabilidade de fazer o funcionamento da obra. Então isso tá previsto. A Organização da Sociedade Civil (OSC) está prevista na Lei 1.319”, explicou Caiado.

Caiado garantiu que vai inaugurar o Cora em 2025, e que irá responder a suspeição arguida pelo tucano com a lei e com pareceres dos melhores juristas do Brasil.