Para o STJ, chamar de corrupto político acusado de corrupção gerou dano moral
Esse é o Brasil que os brasileiros nunca sonharam. Parece até aquele ditado popular que diz “o posto mijou no cachorro” prevalecendo. Sobrou para quem investigou e denunciou à Justiça os ladrões de dinheiro público revelados pela Operação Lava Jato: a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou que houve dano moral ao ex-presidente Lula, cometido pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, ao se utilizar de meios didáticos para explicar a convicção do Ministério Público Federal (MPF) de que o agora ex-corrupto chefiava uma quadrilha.
Tanto a defesa do ex-presidente quanto os magistrados parecem considerar algo “pecaminoso” o programa de computador Power Point, que acompanha o Microsoft Office, largamente utilizado em aulas, palestras e exposições em gera, por facilitar a compreensão de quem a assiste.
Para o STJ houve o dano moral em razão do fato de Dallagnol haver sustentado a convicção da força-tarefa da Lava Jato de que Lula era mesmo o chefe da quadrilha, e por se utilizar de expressões muito comuns em acusações do. ministério público, inclusive formação de quadrilha.
A cada dia que passa se consolida a impressão geral, falsa, de que não houve os crimes de corrupção apurados pela Lava Jato em 79 operações da Polícia Federal que resultaram na recuperação de mais de R$4,3 bilhões roubados pelas pessoas físicas denunciadas e um total de R$14,7 bilhões devolvidos por empresas que participaram da roubalheira.
Reveja números da Lava Jato que tentam apagar:
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