Cientistas criam pele eletrônica que será capaz de detectar doenças cardíacas, cânceres e de restaurar tato de pessoas amputadas

Pesquisadores, como Wang et Al, recentemente apresentaram uma tecnologia avançada de pele eletrônica que permite um feedback sensorial detalhado e uma interação suave com o ambiente ao nosso redor. A pele eletrônica é macia, imitando as características físicas da pele humana, e pode ser codificada para detectar o toque, mudanças de temperatura, pressão e detectar doenças, transmitindo todos esses estímulos de volta ao cérebro por meio de redes neurais artificiais. Essencialmente, eles criaram uma pele artificial que poderia devolver o quinto sentido para aqueles que o perderam.

Eles desenvolveram um sistema em circuito fechado que conecta a pele eletrônica ao córtex somatossensorial em um de rato vivo. O córtex somatossensorial está localizado próximo ao córtex motor, o que ajuda na velocidade das nossas respostas motoras, que podem ser muito rápidas. Experimentos in vivo mostraram que a pressão na pele eletrônica resultou em uma ativação significativa do córtex somatossensorial e, por sua vez, uma considerável ativação muscular.

Após uma rodada significativa de testes em animais e seres humanos para garantir segurança e eficácia, a tecnologia de pele eletrônica de Wang et al poderia ser usada em várias aplicações. Em primeiro lugar, de forma regenerativa, poderia restaurar a sensação de toque para os quase dois milhões de amputados apenas nos Estados Unidos, bem como para todos aqueles que possuem doenças ou condições pré-existentes que afetam a sensação de toque.