Apesar de proibido no Brasil, o cigarro eletrônico (ou vape) já está na quarta geração e seu uso vem crescendo em ambientes de festa, bares e restaurantes, principalmente por jovens. Seus efeitos na saúde já são comprovados. O equipamento gera partículas ultrafinas que conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos pulmonares e ganhar a corrente sanguínea, fazendo o corpo reagir com uma inflamação.
O efeito protetivo que se imaginava que o cigarro eletrônico pudesse ter, não se confirma. Em países que adotaram esses produtos, há um crescente aumento de eventos cardiovasculares na população abaixo de 50 anos de idade.
De acordo com estudo da Center for Tobacco Control Research and Education, ao analisarem 70.000 pessoas, o risco de infarto nos usuários desses dispositivos é em torno de 42% dos não tabagistas.
O risco de um AVC (acidente vascular cerebral) é cerca de 30% maior. Depressão, transtornos de ansiedade e emocionais são cerca de duas vezes mais comuns do que em não fumantes.
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