Cloroquina pode ser eficaz contra a Ômicron, sugere Universidade de Cambridge

Um estudo conduzido pelos institutos de Imunologia e de Medicina da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, levantou uma hipótese para o fato da Ômicron, mesmo sendo muito mais transmissível, não ter, provocado um número de mortes na mesma proporção de outras variantes do novo coronavírus.

A explicação, de acordo com a pesquisa, está no caminho que essa cepa escolhe para entrar nas células humanas. Com base no estudo ainda não avaliado por pares, a Ômicron entra nas células por uma espécie de “porta dos fundos”, fator que supostamente ameniza a agressividade da doença.

Com essa diferença, o estudo de Cambridge sugere que a cloroquina, não indicada e sem eficácia comprovada para o tratamento de Covid, poderia ser testada para investigar possível ação contra a Ômicron. Isso porque a porta alternativa de entrada do vírus não seria mais o mesmo caminho de chegada da cloroquina nas células.