Um novo levantamento da Loft, divulgado com exclusividade à Itatiaia, nesta quarta-feira (19), revela dados surpreendentes sobre o mercado imobiliário de Belo Horizonte: O estudo mostra que a compra de uma casa financiada na capital mineira pode exigir salários de até R$ 195 mil mensais, dependendo da localização do imóvel.
De acordo com a pesquisa, a rua com o maior valor imobiliário da capital atualmente fica no bairro Belvedere, na região Centro-Sul. Para adquirir uma residência própria na Rua José Ferreira Cascão, o interessado precisa comprovar uma renda mensal de R$ 195 mil, considerando uma entrada mínima de 20% e o prazo máximo de 420 parcelas, que girariam em torno de R$ 5,600.
Em contrapartida, na Rua Senhora do Porto, no bairro Palmeiras, na região Oeste, que registrou o maior número de vendas nos últimos seis meses na capital, a renda mensal mínima necessária para obter um financiamento imobiliário é de R$ 14.100. Esse valor considera o preço médio dos imóveis em 2024, que é de R$ 402 mil.
O gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, detalhou os bairros mais e menos valorizados da cidade. Entre os que oferecem condições mais acessíveis para financiamento estão Grande Freitas e Maria Tereza, na região Leste, além do Distrito Industrial do Jatobá.
No Grande Freitas, o bairro com as condições mais em conta, o valor médio dos imóveis está próximo de R$ 100 mil. Para adquirir um imóvel nessa região, é necessário comprovar uma renda mínima de R$ 3.400 mensais e se preparar para parcelas de cerca de R$ 940.
Já no extremo oposto, os bairros que exigem mais recursos para financiamento são Mangabeiras, Belvedere e Santa Lúcia. Em Mangabeiras, o valor médio dos imóveis chega a R$ 3,3 milhões, exigindo uma renda mensal de R$ 115 mil e parcelas de R$ 32,300.
Fonte: Itatiaia
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