Conflito entre facções transforma o Ceará em zona de guerra

Nos três primeiros meses de 2025, o estado do Ceará registrou 729 mortes violentas. Em muitos casos, os crimes estão diretamente ligados aos conflitos gerados pelas facções que atuam no local.

Segundo o Portal WikiFavelas, atualmente o estado registra a presença de três organizações criminosas em seu território, sendo a facção cearense Guardiões do Estado (GDE) — classificada como dominante — o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

As armas potentes e o domínio do território dão às facções o poder de criar regras das quais os moradores são submetidos e tornam-se reféns. Quando o estatuto é descumprido, seja por faccionados ou pela população que nada tem a ver com o mundo do crime, a sentença é enfática: a m0rte.

Os conflitos pela tomada de poder têm gerado uma onda de vi0lência no estado que, apesar de intensa neste momento, não é recente.

Nas últimas semanas, a imprensa noticiou tiroteios sangrentos. Duas irmãs influenciadoras, identificadas como Bianca, de 15 anos, e Maria Beatriz, de 20, foram assassinadas na Barra do Ceará. As vítimas, que juntas acumulavam mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, foram atacadas por homens em uma moto aquática.

Informações apontam que o alvo do ataque era, na verdade, o namorado de uma delas, que, inclusive, esperava um bebê.

Fonte: Metrópoles