A pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos alcançou mais um marco negativo ontem (4), quando o país superou o patamar de 900 mil mortes pela doença, em meio ao avanço da variante ômicron do coronavírus. No total, os EUA somam 900.754 vítimas da Covid, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, o suficiente para dizimar estados inteiros, como a Dakota do Sul. Em números absolutos, é o país onde a doença mais matou, seguido por Brasil, Índia, Rússia e México -quando se olha em relação à população, no entanto, o país é o 20º onde o vírus tem a maior letalidade. A disseminação da variante ômicron atingiu o país de forma tão virulenta que os americanos registraram 100 mil mortes em pouco mais de um mês e meio, somente desde 15 de dezembro. Pesquisas iniciais sugeriram que a ômicron provoca complicações menos graves do que outras mutações do vírus, como a variante delta. Mas o grande volume de casos da ômicron, que é muito mais infecciosa, provocou um aumento nas hospitalizações que fez levou muitos sistemas de saúde dos EUA ao limite nas últimas semanas.
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