A explosão de casos de síndrome gripal em algumas regiões do Brasil fez crescer também a procura por testes de Covid-19. Em muitos casos, os chamados testes rápidos de antígeno — muitos deles realizados em farmácias — têm sido a solução encontrada para quem deseja saber se os sintomas estão associados à infecção pelo coronavírus. Todavia, esse tipo de exame tem maior risco de apresentar resultado falso negativo quando comparado ao RT-PCR, que requer análise laboratorial e é considerado o padrão ouro no diagnóstico de Covid-19.
“Os resultados positivos dos testes de antígeno são altamente precisos, mas há uma possibilidade maior de falsos negativos; portanto, os resultados negativos não descartam a infecção”, ressalta a FDA (agência de controle de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos). Esses testes imunocromatográficos utilizam uma espécie de cotonete (swab) que retira secreção do nariz ou da garganta. A amostra é colocada em um tubo com um reagente. A mistura é posteriormente levada a um pequeno dispositivo descartável, que vai mostrar o resultado após cerca de 15 minutos. O teste é positivo se uma linha colorida aparecer nas seções C e T.
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