Desemprego de ‘6,8%’ do IBGE exclui 44 milhões de brasileiros sem emprego

A política brasileira não é para amadores. Veja isso! Cresce em todo o Brasil, especialmente para os economistas, a desconfiança sobre dados de desemprego do IBGE, órgão do governo federal presidido pelo petista Marcio Porchmann, ex-Instituto Lula. “A conta não fecha”, dizem economistas.

Para o IBGE, são apenas 7,3 milhões de desempregados, mas a conta não inclui os 37 milhões de adultos sem-trabalho do Bolsa Família. O IBGE leva em conta só os que dizem ter procurado emprego em vão. Os demais são “desocupados” e excluídos da contagem, como os quase 5 milhões de jovens adultos da “geração nem-nem”, segundo estima o próprio Ministério do Trabalho. A informação é da Coluna Claudio Humberto, do portal de notícias Diário do Poder.

Somando os 37 milhões de desempregados do Bolsa Família, são 44 milhões de pessoas sem emprego e não os 7,3 milhões que o IBGE enxerga. Somando os adultos que de fato não têm emprego formal, dizem os economistas, o desemprego seria de 40,9% e não de curiosos “6,8%”.

Não é fraude, apenas “ficção”, na avaliação de Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE, ao defender maior transparência na metodologia.