Dezenas de crianças foram raptadas por homens armados numa escola muçulmana no centro-norte da Nigéria ontem (30). Durante o ataque – o último de uma onda de casos semelhantes que crescem no país – uma pessoa morreu e outra ficou ferida.
O número exato de crianças raptadas ainda não está confirmado, mas cerca de 200 estavam na escola Salihu Tanko, no estado do Níger, no momento do ataque no domingo à tarde.
Muitas crianças conseguiram escapar, mas os raptores “levaram mais de 100 estudantes e deixaram aqueles que consideravam demasiado pequenos, os de 4 a 12 anos”, disse um funcionário da escola, sob condição de anonimato.
As autoridades locais anunciaram o rapto na rede social Twitter, no domingo à noite, e disseram que o número de crianças raptadas era “ainda incerto”.
Os raptores “libertaram 11 crianças que eram demasiado pequenas para andar”, disseram também as autoridades, considerando “infeliz” o ataque, assim como o aumento dos raptos para resgate no centro e norte do país.
O governador local, Sani Bello, apelou “às agências de segurança para que devolvessem as crianças o mais depressa possível”.
Um porta-voz da polícia, Wasiu Abiodun, disse que os atacantes chegaram numa moto e começaram a disparar, matando um morador e ferindo outro, antes de raptarem as crianças.
Esse novo caso ocorreu no dia seguinte à libertação de 14 estudantes no estado de Kaduna (norte da Nigéria), após 40 dias de detenção.
Cinco estudantes foram executados pelos raptores nos dias que se seguiram à ação, para pressionar as famílias e forçar o governo a pagar um resgate.
As famílias, citadas pela imprensa local, disseram ter pago um total de 180 milhões de nairas (357 mil euros) para recuperar os filhos.
Relacionadas
Vídeos mostram explosões em Brasília; assista
Explosões em Brasília: Ministros e servidores foram retirados do STF
URGENTE: Após explosões, Praça dos Três Poderes em Brasília é isolada. Uma pessoa morreu