Jasiane Teixeira , mais conhecida como “Dona Maria“, presa na última sexta-feira (24/1) em São Paulo, é apontada como a maior traficante de drogas e armas da Bahia. Ela é investigada pelo envolvimento em mais de 100 mortes, incluindo o assassinato de um agente penitenciário.
Natural de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, Dona Maria comandava um império do crime que se estendia para outros estados, como São Paulo e Minas Gerais, com ramificações internacionais. Sua rede criminosa era responsável pela distribuição de drogas e armas a países como Bolívia, Venezuela, Colômbia e Peru.
Dona Maria chegou a ser condenada pela morte de um agente penitenciário, assassinado em 2009, em Jequié (BA). De acordo com as investigações, Jasiane teria fornecido as armas e o apoio logístico necessários para a execução do crime, que teria sido ordenado por seu padrasto, Antonilton de Jesus Martines, o “Nenzão”, traficante antigo na região.
O crime fez parte de um ciclo de vingança envolvendo a morte de Bruno de Jesus Camilo, companheiro dela, que morreu em confronto com a polícia em 2014.
Após a morte de seu parceiro, Jasiane assumiu o comando do grupo criminoso, expandindo suas atividades para outras regiões, inclusive para São Paulo, onde manteve vínculos com facções poderosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A mulher chegou a ser inserida no “Baralho do Crime” da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) em 2017, uma lista com os criminosos mais procurados do estado.
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