Acusado de assassinar uma família em Ceilândia (DF) e investigado por roubos, homicídios e tentativas, Lázaro Barbosa Sousa, de 32 anos, deixou um idoso em estado vegetativo, após espancá-lo com uma machadada na cabeça. O crime aconteceu em abril do ano passado, em Santo Antônio do Descoberto, e foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás.
Noite de 8 de abril de 2020, Lázaro invadiu uma chácara no Bairro Antinha de Baixo e, armado com um facão, roubou R$ 500, um revólver calibre 38 e os celulares de três pessoas, todas com mais de 60 anos.
As vítimas jogavam dominó na varanda da chácara quando foram surpreendidas pelo criminoso. De repente, a energia da casa acabou, momento em que Lázaro entrou no imóvel e chegou colocando um facão no pescoço de um dos idosos, dizendo: “Perdeu, perdeu, mãos para cima!”, revelou a denúncia do Ministério Público.
Agressivo, o homem ordenou que todas as vítimas ficassem de pé, com as mãos para o alto e as levou para dentro de um dos quartos, obrigando-as a se deitarem de bruços. Com as vítimas trancadas no quarto, Lázaro revirou toda a residência, jogando vários objetos no chão, em busca de dinheiro e de armas. No quarto onde os reféns estavam, havia uma arma de fogo dentro de um baú. Um dos idosos, então, afirmou que a mulher estava passando mal e Lázaro abriu a porta. Nesse momento, a vítima efetuou disparos na direção do assaltante. Um dos tiros atingiu a perna do criminoso.
Revoltado, Lázaro disse que colocaria fogo em todos os cômodos da casa. Ele pegou um machado e, mesmo ferido, quebrou as janelas dos quartos, a porta da sala, da cozinha e dos fundos e foi até uma das vítimas e o acertou com um golpe de machado na cabeça. O homem sofreu traumatismo craniano, que o deixou em estado vegetativo permanente, segundo relatório médico do Hospital de Base do DF.
Fonte: Correio Braziliense
Relacionadas
Natal do Bem 2024 tem horário especial nas vésperas de Natal e Ano Novo
Policiamento Rodoviário intensifica ações no fim de ano em Goiás
Procedimentos com mulheres sedadas terão de ser acompanhadas por funcionárias