Adélio Bispo, o homem que esfaqueou o hoje presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, afirmou, em uma carta escrita em agosto de 2019, que a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde ele está detido até hoje, é um lugar satânico. O conteúdo da correspondência foi divulgado nesta hoje (11) pelo portal UOL.
De acordo com o colunista Josmar Jozino, o item, endereçado ao juiz-corregedor da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado, trazia um pedido de Adélio para ser transferido para o sistema prisional de Minas Gerais, de preferência para uma unidade de Montes Claros, o que acabou não acontecendo.
Na ocasião, Adélio alegou que possuía várias razões para não querer ficar no presídio federal. Uma delas seria por causa do “maçônico satanismo” na penitenciária de Campo Grande.
Adélio Bispo chegou a escrever ainda que o “prédio foi construído com essa finalidade, projetado maçonicamente, para adoração ao diabo”.
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