A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, destacou o desenvolvimento econômico e social de Goiás, nesta quinta-feira (16/05), durante o II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, em Salvador (BA).
O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades) juntamente com a Associação Comercial da Bahia (ACB) visa debater desenvolvimento econômico, preservação do meio ambiente e segurança jurídica.
“O governador Ronaldo Caiado tem mostrado que é possível dar dignidade às famílias que vivem no campo, que é importante apoiar a agricultura familiar, regularizar áreas conforme a lei e coibir, de forma clara e direta, qualquer tentativa de invasão ilegal de terras”, afirmou Gracinha Caiado durante palestra no painel “Agronegócio Sustentável”, no qual falou sobre o tema “Agro é Social: experiência com pequenos produtores em Goiás”.
Goiás Social
“O Agro é Social foi criado, dentro do Goiás Social, para alcançar as famílias de pequenos produtores com ferramentas que possibilitem que eles possam plantar, colher e gerir sua produção de forma autônoma, por meio de capacitação e acesso a insumos, a crédito e à regularização de documentos”, explicou a primeira-dama ao citar programas como o Crédito Social, o Programa de Aquisição de Alimentos de Goiás (PAA Goiás) e Projeto de Fruticultura do Vão do Paranã, entre outros.
Redução de mais de 80% da pobreza extrema
A coordenadora do Goiás Social ressaltou que o estado de Goiás tem superado a vulnerabilidade rural, sendo o 2º estado no país que mais reduziu a pobreza no campo, segundo dados do IBGE de 2023. A redução na faixa de renda da extrema pobreza chegou a 84,5% no estado.
Essa realidade é evidenciada também pelo Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 que fechou com o maior valor da história, com R$ 336,7 bilhões (+ 4,4%), valor acima da média nacional no mesmo período, que é de 2,9%.
Ela explicou ainda que a agropecuária apresentou alta de 12,9% e foi um fator de suma importância para a geração de empregos. Apenas em 2023, foram mais de 1 milhão de pessoas empregadas, sendo este o maior patamar dos últimos 11 anos.
“Temos conseguido isso justamente por meio dessa equação: garantindo segurança jurídica, preservando e corrigindo as desigualdades”.
O Congresso
O II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade reúne especialistas para discutir e analisar a sustentabilidade à luz do Estado Democrático de Direito. O evento conta com a presença de cientistas, agentes políticos, empresários e formadores de opinião de todo o Brasil.
“É fundamental que a gente busque o equilíbrio enquanto sociedade, sociedade que existe, consome, clama por coisas e pede também por um planejamento melhor e um uso mais inteligente de seus recursos naturais”, ressaltou Isabela Suarez, vice-presidente de Sustentabilidade da ACB e organizadora do Congresso.
Segundo o presidente do Ibrades e coordenador do evento, Georges Humbert, as questões de sustentabilidade geram confronto entre os setores da economia, social e meio ambiente. “A gente sabe que o direito entra justamente para criar regras que disciplinem essas relações e trazer soluções para esses eventuais conflitos”, explicou.
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