Já é sabido que a Covid é uma doença tromboembólica -isto é, ela tem um risco elevado de gerar trombose durante a infecção, especialmente em pacientes que permanecem muito tempo internados. Indivíduos mais velhos ou com histórico do problema possuem risco maior no pós-Covid para a ocorrência de coágulos sanguíneos que podem causar trombose venosa profunda, trombose cerebral ou embolia pulmonar, potencialmente fatais.
Para tentar contornar esse quadro, um estudo multicêntrico nacional avaliou a ação do uso de anticoagulante por até 35 dias após a alta hospitalar em pacientes com maior risco para trombose, e encontrou uma redução significativa nos eventos com a droga. Os resultados foram publicados na edição de ontem (15) do periódico The Lancet. O estudo reuniu pesquisadores de diversos hospitais e instituições de ensino brasileiros e no exterior, entre eles o instituto de pesquisa internacional Science Valley, fundado em Santo André (SP), o Hospital das Clínicas da USP, o Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, também em Santo André, a Unesp de Botucatu, o Hospital do Rocio, em Campo Largo (PR), e o Instituto Couto Maia, em Salvador (BA).
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