ANSA – A Etiópia decidiu expulsar sete altos funcionários da ONU por “interferência” em seus assuntos internos, informou nesta quinta-feira (30) o ministério das Relações Exteriores.
“De acordo com as cartas endereçadas a cada uma das sete pessoas listadas a seguir, todos devem deixar o território da Etiópia nas próximas 72 horas”, disse o ministério em um comunicado em sua página do Facebook, citando os sete funcionários que devem deixar o país.
O governo etíope declarou “persona non grata” sete indivíduos que trabalham para várias ONGs internacionais por interferência nos assuntos internos do país.
A decisão acontece depois de trabalhadores humanitários terem alertado sobre o bloqueio do acesso à ajuda no estado de Tigré, ao norte do país, que está imerso em um conflito civil entre as forças do primeiro-ministro Abiy Ahmed e a Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF) por quase 11 meses.
A ONU estimou 400 mil pessoas em condições de fome e teme que o número de mortes na área aumente, denunciando um bloqueio aos esforços de socorro e uma “catástrofe iminente” enquanto o conflito se espalha nas regiões próximas.
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