Ex-premier do Paquistão é condenado por venda ilegal de presentes

Um tribunal paquistanês condenou o ex-primeiro-ministro do país, Imran Khan e sua esposa Bushra Khan, a 14 anos de prisão cada um, sob a acusação de venda ilegal de presentes do Estado, informou o partido do ex-premier hoje (31), na terceira condenação de Khan nos últimos meses. O veredito também inclui uma desqualificação de 10 anos para ocupar cargos públicos, informou o PTI, partido de Imran. Bushra Khan, comumente conhecida como Bushra Bibi, se entregou às autoridades logo após a decisão da Justiça, acrescentou o PTI.

A pena de 14 anos de prisão é mais severa do que a sentença de 10 anos dada a Khan na terça-feira sob a acusação de revelar segredos de Estado, a apenas uma semana antes das eleições nacionais. Não ficou imediatamente claro se as duas sentenças de Khan seriam executadas simultaneamente. “Outro dia triste na história do nosso sistema judiciário, que está sendo desmantelado”, disse a equipe de mídia de Khan, negando que qualquer ato ilegal tenha sido cometido. “Nenhum questionamento cruzado foi permitido, nenhum argumento final foi concluído e a decisão surge como um processo predeterminado em andamento”, disse, acrescentando: “Essa decisão ridícula também será contestada.”