“Existe sim a possibilidade dessa nova arbovirose ser introduzida em outros estados, inclusive aqui em Goiás”, alerta Amorim, a respeito da febre oropouche. Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Amazonas, não há registro de mortes. Entretanto, já foram diagnosticados mais de 200 casos nas primeiras semanas deste ano.
Com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, a doença também é transmitida por meio da picada de um mosquito. O Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora, tem dois milímetros de tamanho, se reproduz em ambientes úmidos e com água parada, assim como o Aedes Aegypti, e é encontrado em todo o país. Além de febre elevada, a febre oropouche pode causar calafrios, náuseas e dores na cabeça, músculos e articulações.
O aumento de epidemias de arboviroses está relacionado ao aquecimento global e as mudanças climáticas causadas, segundo Amorim. “Esse fenômeno favorece a proliferação desses mosquitos transmissores. E infelizmente o prognóstico para o futuro não é nada bom porque isso aumenta a possibilidade de surgirem novas doenças”, explica.
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