O prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo (União), participou na manhã desta quarta-feira (13), ao lado de mais de 200 gestores de municípios goianos, da manifestação contra a queda na arrecadação. Pellozo foi um dos representantes dos gestares goianos durante a solenidade realizada na Assembleia Legislativa de Goiás.
Pellozo foi o primeiro prefeito a receber direito de fala e, durante o discurso, representante os demais gestores do estado, ele ressaltou a luta que os municípios têm passado e a importância da autonomia financeira.
“Desde setembro do ano passado, com o corte do ICMS, Senador Canedo vem amargando uma perda de arrecadação significativa. Canedo que é conhecido pelo sua de arrecadação está perdendo o único potencial que tinha e esses prejuízos chegaram no limite”, disse.
Nesta quarta-feira , mais de 220 municípios goianos fecharam as portas em protesto contra a queda na arrecadação. As principais queixas envolvem a queda do valor transferido por meio do Fundo de Participação dos Municípios e do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços.
Diante do cenário atual, muitos prefeituras estão operando no vermelho e os prefeitos correndo o risco de serem enquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), por gastarem mais do que arrecadam.
Segundo o prefeito Fernando Pellozo, entre setembro e dezembro de 2022, R$ 4,5 milhões deixaram de ser arrecadados mensalmente em Senador Canedo. Já entre janeiro e julho deste ano, houve uma queda de R$ 5 milhões por mês. Além disso, de acordo com Pellozo, somente neste ano, Senador Canedo deixou de arrecadar R$ 38 milhões do ICMS.
“Estamos operando no vermelho desde setembro do ano passado. É a pior crise que já ouvi falar. A arrecadação diminui, mas despesa da saúde, por exemplo, só aumenta. Só para se ter ideia, todo mês faltam R$ 3 milhões para pagar todas as contas da saúde e R$ 4 milhões na Educação. A conta não fecha”, detalha. Ele acrescenta que, em outras épocas, o município chegava a arrecadar cerca de R$ 70 milhões por mês e hoje a média é R$ 65 milhões.
“Esse é um grito de desespero dos prefeitos goianos”, salienta.
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