Força-tarefa intercepta ameaças a escolas feitas por 2 alunos no RJ

Dois estudantes da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, suspeitos de fazer ameaças na internet de ataques contra as escolas que frequentam, foram levados nesta quinta-feira (13) à delegacia para prestar esclarecimentos, durante uma operação da Polícia Civil, em conjunto com a prefeitura do Rio. Os alunos, menores de idade, planejavam os atentados usando perfis falsos nas redes sociais. A Secretaria Municipal de Educação (SME) vinha monitorando esses casos desde a última sexta-feira (7).

Durante o feriado de Páscoa, a prefeitura e a secretaria trocaram informações sobre o assunto com as forças de segurança, em um trabalho de inteligência. Desde a primeira notificação de ameaças recebida pela SME, as duas unidades de ensino receberam reforços da Patrulha Escolar da Guarda Municipal do Rio e da Polícia Militar.

A secretaria tem um protocolo para implementação em todas as 1.549 escolas nas situações de ameaças à comunidade escolar. O procedimento adotado nesses casos de ameaças que circulam na internet é que sejam reportados pelas equipes da SME para a Polícia Civil e para o Laboratório de Operações Cibernéticas (CiberLab) da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência do Ministério da Justiça. A partir daí, uma investigação é iniciada.

“Qualquer circunstância que represente uma grave ameaça para nossos alunos, professores e para a comunidade escolar com um todo terá uma forte reação da nossa parte. Não desejamos de forma alguma que alunos sejam apreendidos, mas, de acordo com a gravidade de cada situação, as medidas cabíveis serão tomadas. Garantir a segurança e a integridade dos nossos alunos e profissionais é a prioridade máxima da prefeitura”, disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

O Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Niap), da secretaria, foi acionado para oferecer suporte psicológico para esses alunos. “Queremos lembrar aos nossos alunos que eles podem contar com nosso apoio e acolhimento socioemocional neste momento. Conversem com seus professores, com a sua escola, peça ajuda se estiver precisando. Existe uma rede de amparo e nossos alunos precisam saber que estamos aqui”, destacou Ferreirinha.