O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou um acordo com as Forças Armadas e vai liberar os arquivos brutos da totalização enviados pelos tribunais regionais em pelo menos 385 urnas. A medida é inédita na história democrática brasileira. Eles farão uma totalização paralela em 385 boletins de urna. A amostragem, pelas contas dos técnicos, garantiria 95% de confiabilidade.
Desta forma, técnicos das Forças Armadas irão conferir, em tempo real, a totalização dos votos feita pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Militares enviarão das seções eleitorais espalhadas pelo país fotos do QR Code dos boletins de urna para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, que fará um trabalho paralelo de contagem dos votos.
Para evitar a demora e fazer o trabalho em tempo real, militares que estarão a serviço em operações de garantia de votação e apuração devem ser escalados para tirar as fotos dos boletins de urna e enviar para o Comando de Defesa Cibernética.
A expectativa é que na mesma noite em que o resultado for proclamado já haja também uma conclusão da análise das Forças Armadas.
Por duas semanas, 18 técnicos das Forças Armadas analisaram partes do código-fonte das urnas e fizeram anotações, com caneta e papel, sobre quatro sistemas utilizados nas eleições.
Agora, os militares se preparam para viajar a alguns estados e analisar os códigos inseridos nas urnas eletrônicas.
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