O Hospital Lúcio Rebelo voltou a funcionar após quase cinco anos de disputa judicial. A unidade, que fica localizada em Goiânia, foi a primeira a realizar fertilização in vitro (bebê de proveta) em Goiás. Em 2016, após crise financeira, a então diretora geral da empresa sugeriu a venda da unidade. No ano seguinte, a negociação é fechada e a unidade de saúde é entregue por R$ 25 milhões. Entretanto, a negociação, segundo inquérito policial, foi fraudulenta e foi com a utilização de “laranjas” do real interessado, cuja pessoa já pesava outras acusações de aplicar conduta semelhante em outras empresas do país.
Já em meados de 2018, o hospital passou a operar com o nome de Hospital Adonai. Porém, segundo o Ministério Público, o grupo recebia as receitas dos atendimentos particulares, planos de saúde e governos, mas não pagava tributos, colaboradores, fornecedores, sequer as contas de água e energia elétrica. Eles também não honraram as parcelas do contrato de compra e venda da empresa. Por este motivo, o médico Percival Rebelo pediu a anulação do contrato de compra e venda, que foi acatado pela Justiça. Sem equipamentos, a unidade foi fechada. Em 2021, os dois proprietários, Percival e Maria Helena Tabelo morreram em decorrência da Covid-19.
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