Os números, validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), também mostram crescimento, em Goiás, de 16,6% na variação interanual, enquanto que o Brasil avançou apenas 1,3% na comparação com novembro de 2022.
O Paraná ficou em primeiro lugar, com um crescimento de 21,2%, e a vice-liderança foi ocupada pelo Espírito Santo, com 18,5%. Goiás foi o terceiro do país.
De acordo com o secretário-geral do Governo, Adriano da Rocha Lima, o resultado é reflexo das políticas de desenvolvimento econômico implementadas pelo governo estadual.
“Goiás atua como forte indutor do desenvolvimento econômico, graças às políticas de incentivos fiscais, à infraestrutura favorável como os distritos industriais, e à segurança jurídica proporcionada”, destaca.
Maior nível de produção
O cenário positivo foi puxado principalmente por três setores: vestuário (426%), fabricação de veículos automotores (31%) e produtos químicos (22%), respectivamente. A indústria alimentícia figura em 4º lugar (17,8%), impulsionada pela produção recorde do agronegócio.
No acumulado do ano – comparativo de janeiro a novembro de 2023 com o mesmo período de 2022 -, Goiás alcançou aumento de 4,9% e a produção nacional não passou de 0,1%. Nesta categoria, o Estado ficou posicionado na quarta colocação.
O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, comenta que a tendência da atividade industrial pós-2021 (período posterior à pandemia) é um fator muito relevante.
“Temos que continuar aprimorando os mecanismos de mercado para melhorar o ambiente de negócios goianos e intensificar o crescimento da indústria”, pondera.
O superintendente de Estudos e Projetos Macroeconômicos do IMB, Sávio Oliveira, afirma que a indústria goiana se encontra em uma esteira de crescimento nos últimos três anos, com aumentos subsequentes de produtividade, enquanto que o Brasil segue tendência de estagnação.
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