Graças ao governo Lula, o Exército, pela primeira vez em sua história, vai prestar homenagem a integrantes do Movimento Sem Terra (MST). A decisão do governo Lula constrangeu integrantes das Forças Armadas.
Neste ano, o lema do desfile cívico é “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo”. O momento de participação da sociedade será dividido em quatro partes: desempenho do Brasil nas Olimpíadas, retomada da vacinação, presença do Brasil no G2 e reconstrução do Rio Grande do Sul. Neste último tópico, a Secretaria de Comunicação do governo federal convidou o governador Eduardo Leite para participar.
O MST vai ser homenageado como uma das entidades que “ajudaram” na reconstrução do estado. A ideia é que integrantes do MST desfilem pela Esplanada dos Ministérios com seus bonés e bandeiras.
Além do MST, receberão a continência do Exército representantes dos bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS, Movimento de Atingidos por Barragens e MTST. Este último, inclusive, foi um movimento coordenado pelo candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.
No Exército, conforme apurou O Antagonista, a homenagem ao MST foi vista por integrantes do Alto Comando da Força como uma ‘provocação’ por parte do governo Lula. Apesar de o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ter conseguido distensionar as relações entre militares e os petistas no ano passado, a inclusão do MST no desfile cívico revoltou os militares e abriu algumas feridas que, até então, estavam cicatrizadas.
Fonte: O Antagonista
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