A Pfizer está preparando a maior operação de entregas de vacinas contra a covid-19 ao Brasil, dentro do contrato que tem com o Ministério da Saúde. A partir desta terça-feira, 20, até o dia 1⁰ de agosto, o laboratório vai entregar uma média de 1 milhão de doses por dia, totalizando um lote de 13.265.460 de doses do imunizante, desenvolvido em parceria com a BioNTech. Até esta segunda-feira, 19, o laboratório já entregou 17 milhões de doses.
A megaentrega será feita via aeroporto de Viracopos, em Campinas, e as vacinas virão da fábrica da Pfizer em Kalamazoo, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Elas então serão transportadas até Miami, e depois em um voo direto ao Brasil. Em território nacional, o imunizante será transportado ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, para ser enviado aos estados.
De acordo com o laboratório, o plano logístico envolveu várias áreas para garantir o transporte, manter as condições de armazenamento, e celeridade no processo. Cada lote é descarregado em um tempo que varia entre 30 minutos e uma hora, dependendo da quantidade.
A vacina necessita ficar em uma temperatura entre -75⁰ C e -85⁰ C. Para manter a baixa temperatura, a Pfizer desenvolveu uma embalagem especial capaz de armazenar a vacina congelada, com o uso de gelo seco, que mantém as condições seguras por até 30 dias, desde que haja a troca do gelo seco a cada 5 dias.
O Brasil tem dois contratos de compra de vacinas da Pfizer. O primeiro tem a previsão de entregar 100 milhões de doses até o fim de setembro. O segundo contrato, também de 100 milhões de doses, prevê que as entregas ocorram até dezembro. Considerando que a vacina é de duas doses, este acordo vai imunizar 100 milhões de brasileiros
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