O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse há pouco que programas como o Pronampe e o BEm deverão ser renovados e que “novas medidas” devem ser anunciadas em breve pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele falou durante reunião da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa ao lado do presidente.
“Temos seguro-desemprego, a pessoa é mandada embora e o governo dá R$ 1 mil. Por que não dar R$ 500 para ter um seguro-emprego? Ao invés de esperar alguém ser demitido e dar R$ 1 mil, vamos evitar a demissão pagando os R$ 500 antes. Um seguro-emprego. Invés de uma cobertura de quatro ou cinco meses como é hoje o seguro-desemprego, vamos fazer uma cobertura de 11 meses, 12 meses pela metade do custo”, afirmou o ministro.
Ele reforçou a importância dos pequenos negócios para a economia. “Mais de 90% das empresas e quase 60% do emprego, quase 30% do PIB; sempre tivemos essa consciência”, disse Guedes, acrescentando que as micro e pequenas empresas são a “coluna vertebral” da economia.
O ministro citou as medidas tomadas em 2020 pelo governo para fazer frente à crise e afirmou que o presidente “desde o início tem dito que economia e saúde andam juntas”. Os próximos passos seguem essa orientação, afirmou.
Guedes disse que hoje mesmo escutou “gente da oposição” falando que foram responsáveis pelo auxílio emergencial. “Não, nós fizemos essas medidas”, rebateu. “Nós escrevermos isso e mandamos para o Congresso, que foi trabalhando”, acrescentou, citando aumento de base e valor do benefício.
O ministro notou que a economia está começando “a decolar de novo” e indicou que a arrecadação de fevereiro, que será divulgada nas próximas semanas pela Receita Federal, será recorde histórico para o mês.
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