Mais uma CPI foi morta e sepultada em Goiás. O deputado estadual Henrique Arantes (MDB) retirou sua assinatura do requerimento que solicitava abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suposta interferência política na Polícia Civil (PC). Com isso, o presidente Lissauer Vieira (PSB) arquivou a “CPI das Interferências”.
“Não precisa fazer investigação. A interferência é clara, mas não vejo como nociva. O cargo é de livre nomeação”, disse na tribuna ao anunciar a retirada. “Se eu acreditasse que fosse um motivo de fato real, mas não. A interferência é legal e legítima”, completou.
O caso é que o pedido possuía 14 assinaturas, número exato para que a CPI fosse adiante. Com a retirada do nome de Arantes, ficou somente com 13, inviabilizando a iniciativa.
O presidente da casa leu o relatório da Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa que se refere a artigos do regimento interno da casa para se chegar à conclusão de arquivamento do requerimento.
A CPI visava investigar suposta interferência política na exoneração do delegado-geral da Polícia Civil, Odair José Soares, substituído por Alexandre Pinto.
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