A solução econômica passa pela vacinação em massa, disse Henrique Meirelles ao site VEJA. Confira!
Como o senhor viu a disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria pelo protagonismo da vacinação? Devemos separar os fatos objetivos das narrativas da política. Tudo isso faz parte de uma construção eleitoral, que é o cerne de uma democracia. Mas, dito isso, o estado de São Paulo tomou a iniciativa de procurar uma vacina e estruturar o Instituto Butantan para produzi-la. Usamos nosso escritório administrativo em Xangai para fechar convênio entre o laboratório Sinovac, o governo chinês e o Butantan. Tudo isso são fatos que não sobrevivem a narrativas. É um processo longo, de parceria, que culminou no início da imunização do país, fundamental para a retomada econômica.
Até que ponto essa iniciativa tem impacto na retomada econômica? Essa pandemia tem dois efeitos, indissociáveis. O mais grave afeta a vida das pessoas, leva a mortes. Mas existe uma grave consequência econômica em decorrência do vírus. A solução passa pela vacinação em massa. Assim, a crise econômica é resolvida na raiz, com as pessoas voltando ao trabalho e a consumir com maior confiança. O ritmo de vacinação está bastante lento e teria de ser amplamente incrementado. Ou o Ministério da Saúde põe em prática um programa de imunização mais efetivo ou poderia passar aos estados a competência para que o façam.
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