Ontem (5), foi o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, data que marca simbolicamente o fim das férias de verão e a volta para os escritórios.
A partir de hoje (6), a maior economia do mundo deveria voltar ao trabalho a todo vapor. Deveria, pois muitas empresas estão enfrentando uma resistência ferrenha de muitos colaboradores que não querem voltar ao escritório preferindo continuar em home office.
Os funcionários simplesmente se recusam a retornar para os locais de trabalho. Pior, preferem pedir demissão caso a rotina presencial volte a ser a normalidade.
Recentes pesquisas de opinião, como a do ADP Research Institute, mostram que 64% dos trabalhadores americanos que até agora ficaram de home office procurarão outro emprego se forçados a retornar ao escritório.
Os gestores estão se perguntando como enfrentar esse problema. A primeira opção seria usar a força bruta: forçar os funcionários a voltarem. Mas com um mercado de trabalho próximo ao pleno emprego, as empresas americanas estão lutando para encontrar talentos devido à escassez de pessoal qualificado. Por isso, obrigar a voltar não parece ser um caminho viável no momento.
Outra opção é tentar atrair os colaboradores oferecendo benefícios, mas apenas para quem retornar fisicamente ao escritório. Muitas empresas estão oferecendo bônus ou aumentos salariais para quem decide regressar. Mas isso tem um impacto no balanço, pode gerar problemas sindicais e piorar o clima entre colegas. E, por incrível que pareça, não está adiantando. As pessoas preferem ganhar menos e ficar em casa.
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