“Minha mãe tem 74 anos, está muito debilitada e tem usado cadeira de rodas para se locomover na prisão”, lamenta a produtora rural Paula Guardia Felipi, ao afirmar que Vildete da Silva Guardia emagreceu durante os nove meses no presídio e está pesando cerca de 40kg. Além disso, “sofre com diversos problemas de saúde, e não está recebendo o atendimento que precisa”, alerta. “Estão matando a minha mãe.” A septuagenária está presa na Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, desde 6 junho de 2024, quando cerca de 200 envolvidos nos atos de 8 de janeiro que cumpriam medidas cautelares foram levados de suas casas para o cárcere. A alegação foi “suposto risco de fuga”, já que outros envolvidos no 8/1 haviam saído do país.
Vildete, no entanto, estava em sua residência na cidade de Santo André (SP), onde realizava acompanhamento médico com diversos especialistas e se recuperava de uma cirurgia para retirada de um tumor. “Ela também teve trombose”, relata a filha, que viu a idosa ser levada ao presídio mesmo assim e mantida no cárcere até hoje, apesar de sua condição de saúde. “Ela sente muitas dores e precisa de acompanhamento médico especializado”, afirma Paula, ao citar que a falta das sessões de fisioterapia, por exemplo, fez com que Vildete perdesse a pouca mobilidade que ainda possuía nas pernas. “Agora está na cadeira de rodas.”
Fonte: Gazeta do Povo
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