Israel se defende da agressão na fronteira com o Líbano enquanto se prepara para invadir Gaza

O grupo extremista libanês Hezbollah lançou ataques, ontem (15), contra postos do exército israelense e uma vila na fronteira norte. Israel retaliou com ataques no Líbano. Os disparos esporádicos na fronteira Israel-Líbano durante a semana passada levantaram preocupações de que os combates com terroristas do Hamas em Gaza pudessem evoluir para um conflito mais amplo.

O ataque do Hezbollah a Shtula, uma comunidade agrícola israelense, matou uma pessoa e feriu outras três, disseram o grupo e médicos israelenses. O Hezbollah também disse que atacou quartéis em Hanita, em Israel, com mísseis guiados e disse que infligiu baixas “às fileiras inimigas”.

Embora a guerra seja entre Israel e o grupo terrorista Hamas, as forças israelenses e o Hezbollah trocaram ataques desde o início do conflito. O grupo extremista sediado no Líbano comemorou a ação do Hamas que resultou no atual conflito.

Invasão a Gaza

Israel continuou concentrando tropas perto da Faixa de Gaza ontem (15), em preparação para uma invasão do enclave palestino, onde os bombardeios desencadeados após a ofensiva do Hamas já deixaram mais de 2.600 mortos e um milhão de deslocados.

O Exército israelense insta desde sexta-feira (13) os 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza a partirem rumo ao sul, em vista de uma possível incursão no enclave, atualmente sitiado por dezenas de milhares de soldados. As tropas aguardam a ordem de entrar em ação para cumprir o objetivo de destruir o Hamas, que governa Gaza desde 2007, informaram porta-vozes do exército.