O ex-presidente também disse que foi colocado como inelegível de forma “bastante nebulosa”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro não deixou passar em branco a ação do presidente do Lula para desarmar a população brasileira. Bolsonaro foi agraciado com a comenda Gomes de Souza Ramos em Anápolis (GO) nesta sexta-feira, 21/07. O ex-presidente foi ovacionado pelos gritos de “mito” ao receber uma das mais significativas honrarias concedidas pela cidade, juntamente com outras 34 pessoas.
A comenda Gomes de Souza Ramos é concedida desde 1980 para homenagear personalidades que tiveram um papel relevante no desenvolvimento de Anápolis. Nas eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro obteve a maior votação na cidade, conquistando 153.507 votos, o equivalente a 70,59% do total. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a preferência de 29,41% dos eleitores, somando 63.960 votos.
Jair Bolsonaro aproveitou o momento para criticar o decreto assinado por Lula, que reverteu as regras sobre a compra e posse de armas estabelecidas no governo anterior.
“Todas as ditaduras foram precedidas de campanhas de desarmamento”, disse o ex-presidente. “Armei o máximo possível ou meu povo e a prova de que eu estava no caminho certo é que o número de mortes por arma de fogo caiu ano a ano no meu governo”, argumentou.
Bolsonaro também afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o tornou inelegível de “forma nebulosa”. “O sistema não quer um honesto na Presidência da República”.
“Se eu nada representasse para a nossa pátria depois daqueles números do TSE, não me estariam perseguindo até hoje, não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual crime? Corrupção não foi, abuso de poder econômico não foi”, disse.
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