A primeira-dama Janja Lula da Silva chamou atenção ontem (24), ao usar um casaco palestino na abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
A peça, um presente da embaixada da Palestina no Brasil, foi vista como um gesto de apoio total ao lado palestino em um momento delicado do conflito entre Israel e o Hamas.
“No dia de ouvir a voz do Brasil para o mundo e ter ainda mais orgulho do meu amor, o Presidente @lulaoficial, vesti com muito carinho um casaco que ganhei da Embaixada da Palestina no Brasil, com o tradicional bordado Tatriz, feito por mulheres palestinas. Mais de 40 mil pessoas já morreram desde o início dos conflitos na Faixa de Gaza, e outras milhares foram mutiladas, em sua maioria mulheres e crianças. Nossos esforços pela paz seguirão, assim como o desejo de que todas as pessoas possam viver suas vidas com segurança e dignidade em seus territórios.”
O número alegado de mortos usado pela primeira-dama foi fornecido pelo Hamas e é repetido pela esquerda mundial, sem qualquer comprovação ou fonte confiável.
Janja, conhecida por seu ativismo de esquerda e grande influência nas decisões do presidente Lula, reforçou com esse ato o alinhamento do Brasil aos adversários de Israel. O uso do casaco é mais uma afronta desnecessária à comunidade judaica, tanto no Brasil quanto no exterior.
O gesto da primeira-dama ocorre em meio a uma escalada de violência no Oriente Médio. O presidente Lula, em seu discurso na ONU, criticou duramente as ações de Israel, afirmando que o direito de defesa se transformou em “direito de vingança” e destacou que o conflito “se expande perigosamente para o Líbano”. Embora Lula tenha reconhecido o ataque inicial do Hamas como um ato terrorista, suas críticas à resposta israelense dominaram o discurso.
Em maio deste ano, Janja causou controvérsia ao criticar publicamente as ações de Israel na Faixa de Gaza, chamando os bombardeios na região de Rafah de “genocídio do povo palestino“. Em uma publicação em suas redes sociais, a primeira-dama pediu um cessar-fogo imediato e acusou Israel de intensificar os ataques, mesmo após uma decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que pedia a interrupção das operações militares.
“Como humanidade, devemos seguir construindo paz e pedindo pelo fim do massacre e genocídio do povo palestino”, escreveu Janja em 28 de maio, reforçando a postura do governo brasileiro de críticas às ações israelenses, sem mencionar o direito legítimo de defesa do Estado judeu.
Fonte: O Antagonista
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