A Polícia Civil apura a morte de Júlia Moraes Ferro, de 29 anos, após passar por cirurgias plásticas em uma clínica localizada no bairro nobre de Serra, em Belo Horizonte (MG). Segundo o boletim de ocorrência, a mulher, moradora de João Monlevade colocou prótese de silicone nos seios e passou por uma lipoaspiração no abdômen no dia 8 de abril, na clínica Sebastião Nelson. Após 6 horas de cirurgia, Júlia saiu do bloco cirúrgico e foi para o quarto. Um familiar dela, que a acompanhava, contou aos policiais que foi impedida de ficar no local. Horas depois, o cirurgião plástico Renato Nelson, responsável pelas cirurgias, comunicou à família que a paciente estava passando bem, descansando, mas que teve uma perda de consciência e foi necessário um procedimento de reanimação. Ela precisou ser transferida para um hospital onde ficou internada até o dia 10 de abril. Neste mesmo dia, ela foi levada para um segundo hospital “com quadro irreversível, tendo evoluído para a morte encefálica, confirmada no dia 22 de abril”, segundo relatos do familiar da vítima à polícia.
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