O chefe do Serviço de Segurança Russo (FSB), Alexander Bortnikov, disse ao presidente Vladimir Putin que 11 pessoas foram detidas após o ataque ao complexo Crocus, perto de Moscou, nesta sexta-feira (22), segundo a mídia estatal russa.
O Kremlin informou que os detidos incluíam “todos os quatro terroristas diretamente envolvidos no ataque terrorista em Crocus”, segundo a TASS e outros meios de comunicação estatais.
O número ode mortos após o ataque subiu para 93, segundo o Comitê de Investigação da Rússia. Outras 100 pessoas ficaram feridas depois que atiradores invadiram o edifício com armas e granadas.
Segundo a agência estatal RIA, citando o ministério regional da saúde neste sábado (23), três crianças estão entre os mortos no ataque. Ainda segundo a agência, outros suspeitos “supostamente fugiram em um carro Renault branco”.
O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque em um breve comunicado publicado no perfil de notícias do grupo, a Amaq, no Telegram na sexta-feira. O grupo não forneceu evidências para apoiar a afirmação.
Moscou pede doações de sangue
O presidente da Duma da cidade de Moscou, Alexey Shaposhnikov, pediu na sexta-feira aos moscovitas que se apresentassem e doassem sangue para ajudar a tratar as dezenas de feridos após o ataque terrorista mais mortal na Rússia em décadas.
“Depois da tragédia de hoje em Crocus, muitas vítimas precisam de sangue de doadores. Peço que doem sangue para os feridos! Agora, isso é muito importante, é uma questão de vida ou morte para dezenas de pessoas”, disse Shaposhnikov no Telegram.
Fonte: CNN
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