Ex-secretário de Segurança Pública do DF detalha todas as ações antes do fatídico 8 de janeiro
Finalmente chegou o dia em que Anderson Torres teve a chance de apresentar a sua versão sobre os fatos de 8 de janeiro em Brasília. Acusado de “omissão dolosa” e preso por ordem de Alexandre de Moraes, o ex-ministex-secretário de Segurança do Distrito Federal prestou depoimento nesta quinta (2).
Em seu depoimento à Polícia Federal, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, alegou que as ações criminosas de 8 de janeiro aconteceram porque um protocolo de ações integradas não foi cumprido.
Depois da invasão aos prédios dos três Poderes em Brasília, uma semana depois da posse de Lula (PT) na Presidência, Torres foi acusado de “omissão dolosa” e teve sua prisão decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
O ex-secretário de Segurança do DF afirmou que o protocolo de ações foi definido dois dias antes da invasão, em 6 de janeiro, numa reunião com a presença de representantes da PM-DF, do Senado, da Câmara e do STF, entre outros órgãos.
Entre as determinações do protocolo à Polícia Militar do Distrito Federal, prossegue Torres, estavam a execução de ações de policiamento ostensivo para manter a ordem pública, “conforme planejamento próprio da instituição”, e o veto “ao acesso de pessoas e veículos à praça dos Três Poderes, conforme tratado em reunião e no protocolo de ações” —o ex-secretário destacou a autonomia operacional da PM-DF em casos como esses.
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