Líder do Agronegócio no Brasil diz que não há espaço para candidato a presidente preso como ladrão

O presidente da CNA se referiu claramente a Lula, do PT, que foi processo e preso por corrupção e lavagem de dinheiro

Continuam repercutindo fortemente as declarações do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, que afirmou não haver espaço para “retorno de candidato que foi processado e preso como ladrão”.

A fala na abertura do Encontro Nacional do Agro (Enagro), na quarta-feira (10), em Brasília, foi uma referência ao ex-presidente petista Lula, candidato a presidente da República pelo PT, que foi condenado por corrupção em 2017, foi preso em 2018, libertado em 2019, e que teve condenações anuladas no ano passado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os senhores sinalizaram bem claro que não tem mais espaço nesse país para uma equipe corrupta e incompetente. E muito menos o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão. Nós queremos construir um Brasil do amanhã. Não só de ter orgulho de ser brasileiros, mas construir um país para os nossos filhos e nossos netos. Isso só será possível se nós tivermos a coragem de fazer com que, na próxima eleição, sejam eleitos um Congresso responsável e comprometido com as grandes reformas e um presidente que dê continuidade ao que nós estamos vivendo hoje”, disse Martins, ao ser ovacionado por mais de 3 mil produtores rurais.

O discurso foi feito na presença de ministros e do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que discursou por quase uma hora e recebeu apoio explícito à sua reeleição, no evento realizado pela CNA no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, lotado de líderes ruralistas vestidos de verde e amarelo.

Em se discurso, Bolsonaro considero que a agricultura familiar e o agronegócio “são uma só família”. E elogiou produtores brasileiros por serem os que mais preservam no mundo e não terem parado durante a pandemia, ao destacar que 1 bilhão de pessoas no mundo dependem da produção brasileira.

Veja o discurso de João Martins:

 

Fonte: Diário do Poder