De volta à Goiânia após viagem à Europa, o prefeito Sandro Mabel deu declarações duras contra pessoas, que de acordo com o gestor, roubavam a Comurg. Mabel deixou claro durante uma entrevsta à Rádio Terra FM Goiânia nesta quarta-feira, 23/04, que a “Comurg era terra sem lei”. O prefeito disse ainda que outros prefeitos não entravam na empresa pública, onde existiam vários casos de “corrupção” e que agora as “pessoas que roubavam” não estão mais na empresa.
“Nunca nenhum prefeito entrou dentro da Comurg. A Comurg era terra sem lei. Estou aqui, por sinal, na reunião semanal. As pessoas faziam do jeito que queriam e existia uma corrupção maluca.”, comentou o prefeito, que ainda acrescentou: “Os malandros não estão mais aqui. Nós tiramos aquelas pessoas que roubavam aqui dentro”.
ACORDO SUSPEITO
Mabel também dez a denúncia do caso de uma ação judicial, em que a empresa estava em via de vencer na terceira instância do Poder Judiciário, mas que em um acordo, o processo foi retirado e R$ 12 milhões pagos em honorários advocatícios.
“Na área de advocacia era a mesma coisa. Pra você ter uma ideia, só em um acordo que fizeram, quando a Comurg já estava ganhando em terceira instância, eles retiraram o processo. Fizeram um acordo super prejudicial a Comurg e pagaram R$ 12 milhões em honorários de advogado em um processo que estava ganhando”, denunciou Sandro Mabel.
Mabel ainda explicou o que motivou a dívida gigantesca da Comurg. O prefeito informou que havia um conluio entre advogados que “faziam acordos sempre prejudicando a Comurg” e, por isso, as dívidas da empresa estão na ordem de R$ 2,4 bilhões. Conforme Mabel, a empresa responde cerca de 5 mil ações na Justiça, sendo mais de R$ 500 milhões somente em ações trabalhistas.
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