A mãe e o padrasto de Kauã Almeida Tavares, de 10 anos, foram presos temporariamente no último fim de semana, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, suspeitos do assassinato do menino. Eles negam a acusação. Segundo reportagem exibida no Fantástico ontem (10), para despistar a polícia, o casal teria simulado uma cena como se o garoto tivesse se suicidado. Em depoimento à polícia, o padrasto Alan Ferreira da Silva disse que, no dia 17 de março de 2022, encontrou Kauã no quarto pendurado, com os joelhos dobrados, pés encostados no chão e com uma corda no pescoço, e que a corda estava presa na tranca da janela. Suelen da Conceição Almeida, a mãe do menino, contou a mesma versão.
O casal afirmou ainda que a corda usada pelo menino era a guia do cachorro da família, mas o acessório não foi encontrado na investigação. Alan disse que o menino ainda estava vivo e que ele e Suelen tentaram socorrê-lo. A menos de três quilômetros da casa deles, em Itaboraí (RJ), tem uma unidade de saúde, mas o casal decidiu levar Kauã para um município vizinho, São Gonçalo (RJ), que tem um trajeto mais longo.
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