O ex-jogador de futebol Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário, negou hoje (20) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fraudes em partidas de futebol ter recebido benefícios para tentar manipular os resultados, mas disse que merece “pagar” por ter indicado um colega para o esquema. Banido do esporte por determinação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Romário é ex-jogador do Vila Nova e é apontado pelo Ministério Público de Goiás como “pivô” do esquema, investigado pela Operação Penalidade Máxima.
Durante o depoimento à CPI, o ex-atleta negou ter recebido benefícios para tentar fraudar o resultado. “Nenhuma vez (aceitei). Eu tinha acabado de voltar dos Emirados e não podia jogar mais naquele ano porque, como eu já tinha rescindido com o Vila, quando eu voltei, a janela [de transferência] já tinha fechado e eu não podia jogar mais. Eles fizeram a proposta para mim e eu neguei. Só que meu erro foi ter passado o número do Gabriel Domingos para eles”.
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