Ahmed Youssif El Tassa, médico particular do filósofo Olavo de Carvalho há mais de 30 anos, negou que a morte do escritor tenha sido por causa da covid-19, mas, sim, em decorrência de “insuficiência respiratória aguda”. O quadro se deu em razão de enfisema pulmonar associado à insuficiência cardíaca congestiva, à pneumonia bacteriana e a uma infecção generalizada. “Ele sofria de doença broncopulmonar obstrutiva crônica, no caso, o enfisema pulmonar. Não tem nenhuma relação com a covid-19”, disse Ahmed. “Trata-se de um problema crônico. Qualquer pessoa com um enfisema crônico, quando pega uma pneumonia, é quase um sinônimo de morte”, constatou o médico. Ahmed explicou que a infecção de Olavo de Carvalho foi provocada pela bactéria Staphylococcus aureus, resistente ao antibiótico meticilina. Dessa forma, o filósofo teve “eventos tromboembólicos generalizados por coagulação intravascular disseminada em múltiplos órgãos”, segundo o médico informou, em nota. Ahmed trabalha em Brasília, mas afirmou que acompanhou o escritor em suas internações recentes no Brasil, além de nos EUA.
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