O Conselho Federal de Medicina (CFM) cassou, nessa terça-feira (11/2), o registro profissional do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo Boldrini, assassinado em 2014. A decisão foi tomada após a conclusão de um processo ético-profissional que avaliou a conduta de Boldrini no caso que chocou o país.
Em abril de 2014, o corpo de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi encontrado em uma cova rasa no interior do Rio Grande do Sul. As investigações apontaram para o envolvimento do pai, Leandro Boldrini, da madrasta, Graciele Ugulini, e de outras duas pessoas no homicídio. O caso ganhou grande repercussão nacional devido às circunstâncias do crime e à participação dos familiares próximos.
Após a condenação criminal, o CFM iniciou um processo para avaliar a conduta ética de Leandro Boldrini como profissional da medicina. A cassação do registro é a penalidade máxima aplicada pelo conselho e implica na proibição permanente do exercício da medicina em todo o território nacional. A decisão do CFM é definitiva.
Fonte: Metrópoles
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