Comprado no final do mandato de Alberto Fernández, o novo avião presidencial Boeing 757 da Argentina pode estar de saída após pouco tempo de serviço. A aeronave é o segundo jato Boeing 757-200 que a Argentina tem em pouco tempo: o primeiro foi colocado à venda por Mauricio Macri, mas está parado no Aeroporto El Palomar já há anos.
Este mais “novo”, com uma pintura com grandes faixas azuis, foi comprado no mandato de Alberto Fernández, que deixou o posto recentemente para tomada de posse de Javier Milei.
O avião chegou em maio do ano passado e custou US$25 milhões de dólares na época, gerando várias críticas dada a crise que a Argentina passa. A polêmica só aumentou quando os pilotos fizeram uma passagem baixa com ele no voo de entrega, sendo posteriormente demitidos por isso.
Agora, esta aeronave pode nem completar um ano de operações a serviço da Casa Rosada, já que Milei considera se desfazer dele. Até o momento, ele tem usado apenas o jatinho Learjet 60 e o Boeing 737 em trajetos domésticos, assim como para países vizinhos.
No entanto, a primeira viagem internacional de Milei está programada para o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, que será estendida com uma visita ao vaticano para falar com o Papa Francisco, seu compatriota.
Todo este deslocamento será feito em aviões comerciais, assim como Macri fez logo no início do seu mandato. Segundo funcionários do governo informaram ao Todo Notícias, esta medida foi tomada por ser mais econômica que voar o jato 757.
Agora, se analisa a venda do avião, que no primeiro semestre deste ano já terá um custo de manutenção de US$6 milhões, voando ou não. Conseguir um comprador pode ser uma tarefa não tão fácil, já que o 757 é pouco usado no serviço de passageiros hoje e a queda na demanda global por carga torna pouco atrativa a possibilidade de conversão dele para cargueiro no momento.
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