Milhares de israelenses se reuniram nesta quarta-feira (26/2) para o funeral de Shiri Bibas, natural da Argentina, e de seus filhos Kfir Bibas, de oito meses, e Ariel Bibas, de 4 anos. Os corpos dos reféns mortos foram entregues pelo Hamas. A cerimônia ocorre em meio a discussões entre Israel e o grupo durante a primeira fase do cessar-fogo.
O funeral foi realizado na cidade de Tzohar, na fronteira com Gaza. A cerimônia aconteceu de forma privada, mas a população israelense se reuniu na estrada que liga à cidade central de Rishon LeZion, segurando bandeiras e faixas amarelas, em apoio às famílias dos reféns.
Nas imagens, israelenses aparecem segurando a bandeira de Israel enquanto o cortejo com os corpos passa. O ministro das Relações Exteriores de Israel, David Saranja, divulgou imagens do sepultamento, nas quais as bandeiras israelenses estão misturadas com as faixas amarelas. Um painel foi elaborado para exibir as imagens da família.
“A nação inteira está com a família Bibas em luto silencioso enquanto Shiri, Ariel e Kfir são sepultados. Que a memória deles seja sempre uma bênção”, postou David Saranga.
De acordo com o jornal The Guardian, as crianças e a mãe serão enterradas ao lado dos pais de Shiri, que foram mortos no ataque do Hamas em Nir Oz e em outras comunidades israelenses no dia 7 de outubro de 2023.
O pai das crianças, Yarden, foi feito refém pelo Hamas, mas foi libertado após o acordo de cessar-fogo no início de fevereiro. A família Bibas denunciou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, além de membros do seu governo, por tornarem públicos detalhes das mortes das crianças.
A irmã de Yarden, Ofri Bibas, descreveu como está sendo o funeral: “Pela janela do carro, vejo um país destruído; não nos recuperaremos até que o último refém retorne para casa.”
No discurso durante o funeral, Ofri criticou o governo Netanyahu por priorizar a destruição do Hamas em vez de focar na libertação dos reféns.
Ver essa foto no Instagram
Fonte: Metrópoles
Relacionadas
Putin dá início à maior convocação militar da Rússia em mais de uma década
Paraguai chama embaixadores e cobra explicação após espionagem da Abin
Cidade de SP confirma segunda morte por dengue no ano